22 janeiro 2010

Apanha-me, se puderes.




Dizes-me tu, com essa tua cara pintada de palhaço e me mostras essa dentadura de ironia. Deves-te achar muito espertinho não é? Pregas-me partidas e baralhas os meus afazeres. Dás-me 43 nós e esperas que eu os desate para além das mil e uma coisas que me pões nas mãos.
Desculpa! Desculpa, mas agora não te posso dar atenção! Faz-nos bem este afastamento, vais ver que depois nos damos mais valor. Mas agora... agora não posso.
Não me apresses mais. Não brinques mais comigo! Se não, eu juro que quando te apanhar te encho de porrada. A ti e ao meu relógio que pensa que te conhece e controla mais que ninguém.

Espera por mim, tempo. Meu tempo.

4 comentários:

Andreiita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Andreiita disse...

espera só que o teu relógio te desengane, que o tempo abrande e o espaço te abrace...

O tempo é cada vez menos teu, menos nosso, menos vosso...e o som do seu tic tac, o barulho mais irritante de todos os tempos!

Mas dizem os antigos que depois da tempestade vem a bonança :) Nós cá que não sabemos nada, dizemos antes que depois do "não tempo" vêm os copos =D
a menso que... enfim...
No money, no copos ! *

Andreiita disse...

andas a perdeguir o di caprio em vez de estares a estudar ?

Maria disse...

no escuro também.